quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Desmatamento da Mata Atlântica afeta Araruama


Dados divulgados pela ONG MATA ATLÂNTICA revelam que o Estado do Rio de Janeiro vem sofrendo com o desmatamento sistemático da Mata Atlântica.
A cidade de Resende aparece em primeiro lugar e Araruama em terceiro com 229 hectares de sua mata devastada.
Os dados revelam ainda que este fenômeno vem ocorrendo desde do ano 2000 e pode estar sendo provocado por incêndios causados pela ação do homem na expansão da agricultura, pastos e fabricação de carvão.
A organização informa ainda que o Estado do Rio de Janeiro vem fazendo o seu dever de casa e reduzindo o desmatamento.
O novo Atlas indica o Rio de Janeiro como o estado mais avançado na preservação do bioma. Das 31 cidades que já criaram planos municipais para a Mata Atlântica, 16 são fluminenses — entre elas, a capital.
Entre 2013 e 2014, foram desmatados apenas 12 hectares. O Rio criou unidades de conservação e está investindo em sua estrutura. E também estabeleceu o compromisso de aumentar a cobertura nativa da floresta.
A criação de um plano municipal para Mata Atlântica em Araruama incentivando a prática do turismo rural, principalmente em torno da represa de juturnaíba, Soubara em São Vicente e áreas de Morro Grande, com o engajamento da população, do Conselho Municipal de Meio Ambiente e da Câmara de Vereadores é de vital importância para a conservação desse ouro verde.
Se nada for feito estaremos fadados a destruir este patrimônio afetando de maneira irreversível o clima e a água em nossa cidade e região.


   

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Por que se mata tantas mulheres no Brasil?

Toni Saltarelli
Por Toni Saltarelli

Ciúmes, bebidas e até mesmo ódio e desprezo pelo sexo feminino. Essas são as principais causas de violência contra a mulher.
Segundo o mapa da violência, pesquisa considerada referência na discussão da violência contra o sexo feminino, uma mulher é morta em condições violentas a cada 2 horas, em trinta anos já foram assassinadas no Brasil mais de 90 mil mulheres, 43 mil somente nos últimos 10 anos.
Estes dados são estarrecedores e se juntarmos a eles que as maiores vítimas são garotas entre 15 e 24 anos, na sua maior parte negras, sendo seus algozes por vezes pessoas do próprio relacionamento das vítimas fica cada mais difícil encontrar uma solução para por fim a este crime hediondo.
A lei Maria da Penha, como é conhecida a legislação que trata da violência domestica e familiar, e a lei do feminicídio tem se tornado instrumentos importantes na luta contra a impunidade destes crimes cometidos nas sombras, muitas vezes sem testemunhas, com resultados trágicos para mulheres tanto no campo físico como no psicológico.
A denúncia ainda é a melhor arma para deter um assassino em potencial, procure uma delegacia especializada, DEAM, ou ligue 180 para saber como proceder diante destes casos e lembre-se: a sua omissão é o combustível que o agressor precisa para continuar batendo ou matando as mulheres.



quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Bandeira vermelha na iluminação pública: essa conta não é nossa!


Por Toni Saltarelli.
A iluminação pública sempre foi uma questão de segurança pública em minha opinião. As trevas ficaram para trás e andar sob a luz nos inibe das ações de bandidos e acidentes .
O Supremo Tribunal federal considera a contribuição de iluminação pública (CIP) um tributo sem igual, pois não precisa identificar o seu beneficiário e em tese beneficiária toda uma coletividade. Tanto o é que você paga uma porcentagem do seu consumo mensal de energia elétrica apenas para o melhoramento e ampliação da rede sem a obrigatoriedade de que haja um braço com lâmpada na rua de sua casa e digo rua e não enfrente a sua casa.
E você sabia que estamos pagando a iluminação pública com bandeira vermelha? É isso mesmo, a bandeira vermelha é uma tarifa a mais cobrada quando a energia é fornecida também pelas termoelétricas. Hoje, a cada 100 kilowatts hora de energia, a conta aumenta R$ 5,05.
Agora vejam: a contribuição é paga mesmo quando você não é diretamente beneficiado, como acabamos de explicar, e mesmo assim se o seu consumo mensal passar dos 100 kilowatts você vai pagar pela bandeira vermelha da iluminação pública, isso porque você paga uma porcentagem em cima de sua conta.
Ora, cadê os nossos vereadores que ainda não oficiaram ao Ministério Público, Aneel ou até mesmo a Agenersa sobre esse absurdo institucionalizado. Os descontos em nossa conta de energia para pagamento da CIP deveriam ser feitos em cima do consumo básico sem o adicional da bandeira vermelha e isso não está acontecendo.

A segurança pública é responsabilidade dos Governos Federais, Estaduais e hoje dos Municípios, se alguém tem que pagar está conta não somos nós